Após tomar um banho quente e revigorante, me enrolei em um roupão macio, deixando a água quente levar parte do cansaço e tensão acumulados dos últimos dias. Deitei na cama, a suavidade dos lençóis acalmando meus sentidos, enquanto minha mente ainda tentava processar tudo o que havia acontecido.
Foi então que ouvi o som da água desligando no banheiro ao lado. Chen saiu do banheiro envolto em uma nuvem de vapor, o cheiro fresco e cítrico de seu sabonete inundando o quarto. Pequenas gotas d'água ainda escorriam por seu corpo, descendo por seus ombros largos e pelo torso esculpido, onde os músculos se destacavam de forma impressionante. Ele vestia apenas uma calça de moletom cinza, que caía de forma despretensiosa sobre seus quadris, acentuando a força de sua presença ali.
Seus olhos encontraram os meus, e naquele momento, o mundo pareceu diminuir. A intensidade em seu olhar, misturada com uma vulnerabilidade recém-descoberta, conectou-se com algo profundo dentro de mim. Sem dizer uma palavra, ele andou até a cama, sentando-se ao meu lado com uma delicadeza que parecia anacrônica em relação à sua imagem poderosa e perigosa.
"Me desculpe por tudo isso, Maya," ele finalmente disse, sua voz rouca agora suave, quase um sussurro no ambiente calmo do quarto. "Eu jamais deveria ter permitido que algo acontecesse com você e Bella."
"Chen, você salvou nossas vidas," respondi, estendendo a mão para tocar levemente sua bochecha. A pele quente e macia sob meus dedos trouxe uma sensação de conforto, ainda que soubesse o quanto ele se culpava. "E eu não tenho dúvidas de que era a única pessoa que poderia ter feito isso. Você é meu herói."
Ele fechou os olhos por um momento, encostando seu rosto contra minha mão, como se buscasse refúgio naquela simplicidade. "Eu faço qualquer coisa para proteger vocês," ele garantiu, seus olhos se abrindo novamente, fixando-se nos meus com uma promessa implícita.
"Eu sei," murmurei, e puxei-o para mais perto, sentindo o calor de seu corpo contra o meu. A proximidade trouxe um alívio imediato, como se seu toque acalmasse os resquícios do medo que ainda residiam dentro de mim. "Vamos passar por isso juntos, está bem?"
Ele assentiu, envolvendo-me em seus braços fortes, e assim, deitada ali abraçada a Chen, respirei o aroma familiar misturado com a fragrância refrescante que ainda pairava no ar. No refúgio daquele abraço apertado, encontrei um traço de paz, permitindo que o peso dos últimos dias se dissipasse, mesmo que por um breve momento.
No silêncio que se seguiu, senti que a conexão entre nós havia mudado. Havia agora uma profundidade acrescida, uma compreensão mútua de que independente das sombras que pairassem sobre nosso caminho, nos tínhamos um ao outro para enfrentar qualquer tempestade. E naquela noite, na quietude do nosso quarto, soube que começaríamos a trilhar um novo capítulo de nossa história juntos, com tudo o que éramos e tudo o que ainda nos tornaríamos.
Continuação:
Depois de um banho quente e revigorante, sentia-me ligeiramente mais humana, a sensação da sujeira e do medo finalmente lavada de mim. Mesmo assim, o cansaço afetava profundamente, e a cama nunca parecera tão confortável. Deitada entre as folhas, eu finalmente me senti seguro, embora a tensão ainda pairasse no ar.
A porta do quarto abriu-se silenciosamente, e Chen entrou, recém-banhado, com um aroma que misturava a lavanda e a natureza, um perfume que eu associava a ele e que agora me trouxe um sentimento de alívio e segurança. Gotas de água brilhavam em seu corpo, delineando os contornos de seus músculos e deslizando pelo seu torso. Ele vestia apenas uma calça moletom, que saía um tanto desgastada e macia, mas que o acompanhava em suas horas mais relaxadas.
Ele se aproximou da cama, e eu pude ver a mudança em ele. A fúria que antes brilhava nele havia sido suprimida, substituída por um olhar de preocupação e amor. Ele se sentou ao meu lado, sua mão encontrando a minha, e a calidez de seu toque foi como um remédio para a minha alma.
“Descansaste bem, meu amor?”, ele sussurrou, o som gentil de sua voz ecoando na quietude do quarto.
“Sim”, mudei, ainda com a voz rouca do choro e do cansaço. “Chen... Eu... Eu não consigo parar de pensar no que aconteceu.”
Ele assentiu, seus olhos refletindo a dor que eu sentia. “Eu sei, meu amor. Eu sei. Mas você está segura agora. Eu não vou deixar que nada ou ninguém te machuque novamente.”
Ele se inclinou e me beijou levemente na testa, um gesto simples que carregava uma promessa de proteção e amor. “Vamos dar o tempo que precisamos para superar isso. Juntos.”
Ele se levantou, pegou uma toalha e começou a se secar, o movimento fluido e quase dançando. Eu observava-o, reconhecendo o homem que eu amava, mas também via a marca que os eventos recentes haviam deixado nele. Ele era mais protetor, mais determinado, e embora a escuridão ainda estivesse lá, eu via a luz que lutava para voltar.
“Vamos começar de novo, Maya”, ele disse, sentando-se novamente e pegando minha mão. “Vamos construir um futuro onde ninguém nos separará.”
Eu sorri, a esperança renascendo em meu peito. “Sim, Chen. Juntos.”
A sala foi preenchida com o som de nossas respirações e a promessa de um amor que supera até a mais profunda escuridão. Tínhamos passado por muito, mas, com Chen ao meu lado, eu sabia que juntos seríamos capazes de encontrar a luz novamente.
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